Renan Vieira retorna ao comando executivo do Fortaleza após cumprir 15 dias de suspensão

O Presidente da Diretoria Executiva do Fortaleza Esporte Clube, Renan Vieira, reassumiu a presidência do clube nesta quarta-feira, após cumprir 15 dias de suspensão decretados pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol (TJDF), por incorrer no artigo 53 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Renan Vieira comentou sobre seu afastamento. “Fiquei proibido de assinar em nome do clube, mas não estava ausente. Acompanhei bem de perto e não deixei de apoiar em nenhum momento os atletas e de auxiliar o Jorge Mota nesse período”. E complementou: “participei diretamente das contratações dos últimos reforços”.

Sobre as possibilidades da equipe se classificar para as semifinais do segundo turno, Renan Vieira demonstrou estar otimista. “Conversei com os atletas e pelo semblante que eu vi, deu para sentir que todos estão motivados para buscar a classificação”. O presidente falou ainda sobre as atitudes da diretoria para manter o elenco motivado. “O que pudemos fazer, estamos fazendo. A equipe está concentrando em um lugar espetacular que é a Toca do Leão, os pagamentos estão em dias, afora uma gratificação da Copa do Brasil. Então, não vamos deixar em nenhum momento o elenco esmorecer”, afirmou.

Renan Vieira esclareceu ainda a negociação do meia Marllon para o Vitória da Bahia. “Foram vendidos 30% dos direitos federativos e econômicos do atleta, o que vai nos render R$ 200 mil. Sendo R$ 50 mil agora e o restante parcelado em três vezes. O clube também ganhará 49% nas futuras negociações do atleta. O Fortaleza é um time grande, com uma folha de aproximadamente R$ 600 mil mensais e isso ainda não atende aos nossos compromissos”, explicou.

Sobre a saída dos atacantes Romarinho e Manoel Chuva e do meia Paulinho das Categorias de Base do Tricolor, o presidente considerou que é uma situação irreversível, em que o clube está de mãos atadas por não poder fazer um vínculo formal com os atletas. “É uma situação inevitável, já que o clube não tem o que fazer para impedir isso. É uma lei injusta e temos que repensar se vale à pena ou não investir nessa categoria. O Cruzeiro já aboliu a categoria Sub-15 devido essa situação”, afirmou. Renan Vieira citou ainda como exemplo o caso do meia Vandinho, que preferiu continuar no Fortaleza. “Ele se recusou a ir para o Palmeiras e eu pedi que ele trouxesse seu pai para ser seu tutor e assim continuar no clube”.

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